DESEJOS SEGREGADOS
Dia amanhece, dia anoitece
Dia vai, dia vem
Nasce esperança
Você não esquece
Onde encontrar um bem...
Esperanças me enlouquecem
Se acabando com o anoitecer
Abraços que nunca me aquecem
Estrelas que cintilam no céu do pensamento
Cometas que viajam em curvas, ao sabor do vento
Só lamento, só lamento...
Dia amanhece, dia anoitece
Solução desencontrada
No céu, a noite enluarada
Traz de volta a esperança
Tecendo sonhos nas doces lembranças
Bordando em cada nuvem um sentimento
Um azul, outro prata, talvez até um dourado
Porém nenhum sonho realizado
Dia a dia, vai e vem
E na calada da noite
É que me faço presente
Nas montanhas dos sentimentos
Nos martírios dos desalinhos
Nas cobiças dos desejos
Nas lágrimas do desespero
Nas mão frias, sendo aquecidas
Ao sabor da solidão
Aguardando dias de sorrisos
Dias de amores e gratidão
Onde guardo tanto sonho?
Como consigo encaixar tudo no coração?
Talvez nos sonhos
Realizando desejos segregados...
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