QUANTA FALTA ME FAZ UM MARIDO RICO...
Já tem um tempo que me recuso a escrever, porque estou tentando entrar numa fase mais alegre, menos catastrófica.
As tragédias acontecem na vida da gente, sem avisar, sem pedir licença, sem ao menos perguntar se você está preparado para o tal.
Também, quem manda a gente ter tanta expectativa boa, não é mesmo? Quem manda ficar só pensando coisas positivas e quando chegar um pensamento ruim, desviar o foco e pensar só em coisas boas?
Pois é! Quando chega o infortúnio, não sabemos como resolver, como proceder, como se virar...
Sempre fui uma fortaleza. Sempre ajudei todo mundo em minha volta. Precisou de mim, estou ali. Os colegas de trabalho até me encaram de uma maneira meio diferente, achando que sou meio boboca por me doar tanto aos outros, porém me sinto bem em seguir os conselhos da Irmã Gilda, da catequese, fazer o bem sem olhar a quem.
Pois faço o bem, todos merecem.
Quando se trata de família, aí eu cuido mesmo. Até empréstimo no consignado eu fiz, um dinheirão. Mas tá bom. Quem mandou eu querer ajudar? Ajudei porque quis, certo? Não adianta reclamar.
Quando se trata se dinheiro, se eu tenho, empresto mesmo, com a maior confiança.
Agora, levei uma rasteira, um tombo, que até agora estou procurando o trator que passou por cima de mim.
Fiquei com uma dívida alta por confiar em parente e o pior, na promessa de ''amanhã sem falta eu te pago''...
Na verdade, eu confiei por se tratar de uma pessoa da família. Nunca imaginei uma coisa dessa.
Hoje tenho vontade de chorar cada vez que entro no aplicativo do banco.
Hoje eu entendo o motivo de tanta gente negar a emprestar cartão de crédito ou dinheiro até para pessoas próximas.
Já procurei muitas saídas, mas não consegui encontrar nenhuma...
Quanta falta me faz um marido rico. O meu é pobre...kkkkkkk
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