Cansei de meias palavras, de meio termo, de meias...
Ou tenho a vida inteira nas mãos ou prefiro partir
Viver sem totalidade, sem me posicionar, sem me mostrar
É algo que não cabe mais no agora, no aqui.
Travei uma guerra comigo mesma
Foi de deixar alguns sentimentos mortos
Foi de enterrar pensamentos vivos
Foi de executar padrões esquecidos na memória
Sim! Cansei do morno, do quase, do talvez
Agora viver será um risco nobre
Onde as rédeas deste galope eu seguro
E se tiver que cair, me levanto
Agarro na crina da vontade
Sigo galopando à pelo mesmo
Afinal, eu escolhi me queimar!