A vida nos mostra caminhos
Que nos aterrorizam se cabisbaixos seguirmos
Com caneta e papel na mão
Os desencantos se perdem nos versos
E desamparados ficam no papel
Com alma mais leve e segura
Segue o poeta em sua caminhada...
Na hora dos sonhos, procura
Cerrados os olhos, acha escuridão
E o vazio do peito grita alto
Faz carnaval na memória
Despe-se na frente da história
Os desejos incansáveis de amor...
Ah! Quem dera que estes sonhos
Fossem reais e coloridos
Para que sua boca eu beijasse
Para que o meu peito, a sua encontrasse
O alimento de paixão
E numa disputa insaciável
Onde corpos nus de pudores
Se preenchem de amores
E repousem somente após os versos
Alcançarem ritmo e melodia
Feitos com carinho e maestria...