São Paulo, 18 de agosto de 2010.

Anjo meu:

Um dia, fiz versos e me apaixonei...
No outro, a minha paixão criou asas e eu senti dor...
Mas, poeta não desiste...
A solidão insistiu e eu procurei novamente nos versos, me apaixonar.
E...A paixão de novo veio e se foi, como das outras vezes.
Apaixonei como se fosse a última vez e sofri como se fosse a primeira.
E depois de várias paixões poéticas, depois de tantos versos vulcânicos, resolvi parar.
Parar pra pensar.
Eu precisava de alguém que fosse doce como o mel, quente como o fogo que ardia em meu coração, poético o quanto eu precisava.
Eu queria escutar canções de amor, ler versos de paixão, sentir enobrecidos gestos nas atitudes de um verdadeiro homem.
Então eu encontrei um poeta que era simples como uma folha de papel.
E ele me encantou com todas as suas expressões.
A amizade foi tanta, o encantamento foi tanto, que eu pedi pra amá-lo.
Pedi permissão, pois não poderia amar alguém assim...
Ele permitindo eu poderia amar de verdade...Poderia sonhar acordada sem ter o medo de um dia esse sentimento bater asas.
E então eu amei...Amei tanto, tanto, tanto...
Amei todos os minutos como se eu não fosse viver o próximo.
Amei tanto que ainda persiste isso aqui dentro de mim...
Te amando muito, poeta...

Um beijo da PoderRosa...